A rede da Academia de Líderes Ubuntu não para de crescer e a chegar até mais partes do Mundo. Na Colômbia, a Academia de Líderes Ubuntu cresceu de uma forma notável.
Multiplicaram-se as Formações de Formadores e as Semanas Ubuntu. Somando-se aos números da América Latina, estas missões de formação presencial são mais um passo na expansão da ALU LATAM por todo o continente. Só neste período, contam-se quase 200 jovens formados e 50 novos formadores.
Para Jeniffer Ramírez, formadora da cidade de Aguachica, "a Academia de Líderes Ubuntu é um processo de formação que consegue transformar vidas" que "ajuda a reconhecer a importância do outro e que permite conhecer a nossa melhor versão. A ALU ajuda a que o jovens voltem a sonhar e a acreditar em si mesmos.”
Em outubro, Rui Marques, diretor da Academia de Líderes Ubuntu, foi até Medellin para ouvir, aprender e dar a conhecer a metodologia Ubuntu a milhares de participantes que estiveram presentes num evento no domínio da transformação e educação.
Em Cúcuta, com o apoio da OEI Portugal, foi possível arrancar com o primeiro piloto de quatro Escolas Ubuntu. Houve ainda tempo de iniciar Semanas Ubuntu nas novas escolas, como resultado da formação de 40 novos formadores e da rede de formadores séniores.
A missão na Colômbia não terminou sem a oportunidade de assistir ao encerramento da primeira Semana Ubuntu para 20 jovens, entre os 13 e os 20 anos. Para Rui Marques estes novos líderes, que estão a cumprir processos de reintegração social num sistema de justiça juvenil, são "um exemplo muito interessante do que pode ser uma intervenção positiva e restaurativa".
Os jovens Ubuntu desafiaram-se e, durante o seminário "I have a dream", partilharam com os presentes os seus sonhos e objetivos para o futuro. Estes novos líderes foram também os responsáveis pela organização de um almoço de honra, que teve como ingredientes principais o diálogo e o encontro. A Newsletter mensal de Rui Marques conta como foi mais uma Academia de Líderes Ubuntu na América Latina. Pode ser lida aqui: A Colômbia como terreno fértil